Entidade Sindical Representativa da Categoria – Base Territorial Nacional Fundada em 10/05/1992
Registro no Mtb/AESB sob nº 24.000.04848/92 Código da Entidade Sindical nº 005.371.000-0 – CNPJ/MF 71.742.126/0001-80

Fenatest lança campanha em prol do Piso Salarial Nacional para Categoria!

A Federação Nacional dos Técnicos em Segurança do Trabalho (FENATEST) tem sido uma importante voz na luta pelos direitos e reconhecimento da categoria. Entre as principais demandas da federação está a implementação de um Piso Salarial Nacional para os Técnicos em Segurança do Trabalho, uma medida que busca valorizar o trabalho desses profissionais e padronizar os salários em todo o Brasil.

O piso salarial é fundamental, pois define uma base mínima de remuneração que deve ser respeitada pelas empresas, reduzindo disparidades salariais e promovendo melhores condições de trabalho.

Os técnicos em segurança do trabalho desempenham um papel crucial na preservação da saúde e segurança dos trabalhadores em diversas atividades e setores. Eles são responsáveis por prevenir acidentes, promover a conscientização sobre práticas seguras, e implementar normas e regulamentações que salvam vidas e garantem a integridade física dos profissionais.

O apoio a esta iniciativa é uma forma de valorizar a categoria e garantir melhores condições de trabalho e vida para esses profissionais. É uma causa justa que merece atenção tanto da sociedade quanto das autoridades legislativas. Estes profissionais vêm desempenhando um papel essencial na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, que, além de proteger a saúde e a vida dos trabalhadores, gera benefícios econômicos significativos para as empresas e a sociedade.

O presidente da federação Nivaldo Barbosa, informa que no início do próximo ano estaremos conversando e debatendo com a categoria para a construção de um projeto de lei sobre a criação do piso salarial que será entregue ao congresso nacional.

Pautas Positivas!

Redução de custos com afastamentos: Técnicos promovem práticas seguras e implementam medidas de controle que evitam situações de risco, diminuindo a frequência de acidentes que resultam em afastamentos e benefícios pagos pelo INSS.

Prevenção de doenças ocupacionais: Com foco na ergonomia, higiene ocupacional e outras áreas, eles ajudam a evitar doenças crônicas que podem incapacitar os trabalhadores.

Redução de passivos trabalhistas

Menos indenizações: A ausência de acidentes graves ou fatais reduz os custos com ações judiciais movidas por trabalhadores ou suas famílias.

Cumprimento das normas legais: O cumprimento das normas regulamentadoras (NRs) diminui multas e interdições aplicadas por órgãos fiscalizadores.

Aumento da produtividade

Ambiente de trabalho seguro: Um local seguro e bem planejado motiva os trabalhadores e reduz o absenteísmo.

Conservação de equipamentos e instalações: Técnicos também orientam sobre o uso adequado de máquinas, o que evita danos e aumenta a vida útil dos ativos da empresa.

Redução dos custos com seguros

Empresas com menos acidentes conseguem reduzir os valores pagos ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que é ajustado conforme os índices de acidentalidade de cada empresa.

Melhoria da imagem institucional

Confiança de clientes e parceiros: Empresas comprometidas com a segurança são mais respeitadas no mercado, atraindo mais negócios.

Fidelização de talentos: Funcionários que se sentem protegidos tendem a permanecer na empresa, reduzindo custos com rotatividade.

Impacto Econômico dos Acidentes de Trabalho no Brasil

Segundo estudos, o custo de um acidente de trabalho pode ser até quatro vezes maior do que investir em prevenção. Isso inclui despesas diretas (tratamentos, indenizações, reparos) e indiretas (perda de produtividade, impacto moral na equipe, treinamentos de substitutos).

Portanto, valorizar e remunerar adequadamente os técnicos em segurança do trabalho não é apenas uma questão de justiça, mas também de inteligência econômica para empresas e sociedade

Os acidentes de trabalho têm um impacto significativo na economia brasileira, gerando custos expressivos que afetam não apenas empresas, mas também o sistema público de saúde, a previdência social e, consequentemente, o PIB do Brasil.

Custo Direto ao INSS:

Segundo dados do Ministério da Previdência, acidentes de trabalho e doenças ocupacionais resultam em bilhões de reais gastos anualmente com benefícios como auxílio-doença, aposentadorias por invalidez e pensões por morte.

Em 2021, o Brasil gastou cerca de R$ 100 bilhões com benefícios relacionados a acidentes e doenças ocupacionais, segundo estimativas.

Perda de Produtividade:

Trabalhadores afastados deixam de contribuir para a produção de bens e serviços, reduzindo a produtividade geral.

A estimativa é que afastamentos e incapacidades temporárias ou permanentes contribuam para uma perda de até 4% do PIB global, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). No Brasil, esse impacto é proporcional, considerando o grande número de acidentes registrados.

Custos para as Empresas:

Empresas enfrentam despesas com substituição de funcionários, processos judiciais, multas, reparação de danos e aumento do custo do Seguro de Acidente de Trabalho (SAT).

Também há prejuízos indiretos, como perda de contratos e reputação no mercado.

Impacto no Sistema de Saúde:

Os acidentes sobrecarregam o Sistema Único de Saúde (SUS), que arca com tratamentos, reabilitação e internações prolongadas.

Estima-se que os custos hospitalares relacionados a acidentes de trabalho no Brasil alcancem bilhões de reais anualmente.

Mortes e Incapacidades:

O Brasil registra milhares de mortes anuais por acidentes de trabalho, segundo a OIT, o país esteve entre os países com maior número de registros de mortes relacionadas ao trabalho.

A perda de vidas e incapacidades permanentes afetam famílias e a economia, gerando impactos sociais e emocionais irreparáveis.

Estimativas do Custo para o PIB

Segundo os dados da OIT os acidentes de trabalho podem custar entre 2% e 4% do PIB brasileiro anualmente. Com um PIB de cerca de R$ 10 trilhões (2023), isso representa R$ 200 a R$ 400 bilhões por ano.

Investir em prevenção de acidentes e doenças ocupacionais é crucial para reduzir esse impacto. Técnicos em segurança do trabalho, por exemplo, são fundamentais para implementar práticas que evitam acidentes, gerando economia para empresas, governo e sociedade. Além de salvar vidas, eles ajudam a proteger um importante ativo econômico do país: a força de trabalho

Por esse motivo estamos pedindo ao Congresso Nacional por meio de projetos de lei ou emendas constitucional, criar um Piso Salarial Nacional dos Técnicos em Segurança do Trabalho do nosso país.

DIRETORIA DA FEDERAÇÃO NACIONAL DOS TÉCNICOS EM SEGURANÇA DO TRABALHO

GESTÃO (2024/2028) – UNIDADE PARA FORTALECER

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